quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Culpado - Primeira Obra

 OLÁ LEITORES! OLHA O QUE EU ACHEI!! 
Essa foi a primeira Obra Literária que eu fiz, e foi a obra que me levou à começar a escrever! Fiz esse conto policial em um trabalho de escola a aproximadamente um ano atrás, e queria compartilhar minha motivação com vocês.
    Bom, como foi o primeiro que eu escrevi, não está lá aquelas coisas... Não está nem ruim, mas sim, pior... Mas tudo tem que ter um começo, né? Bem, pretendo voltar com os contos pois o projeto que eu estava trabalhando não rolou, então fiquem com meu primeiro conto da vida! 
    Esse conto foi escrito por mim e minha amiga Ana Júlia Furlan Blanco.
 





  Lanisther era um garoto de classe baixa, mas que era tratado como o melhor filho pelos seus pais, enquanto seu irmão não falava com ele, então não sabiam muito sobre o outro. Lanisther passou a infância dormindo em seu quarto em uma pequena e simples cabana, enquanto seu irmão Jeffrey dormia no porão, juntamente à ratos e outros insetos. Cresceram, não tinham noticias um do outro, Jeffrey havia fugido de casa, e então Lanisther entrou para um grupo policial e deixou sua casa por um tempo...
   Depois de dois meses que havia deixado sua casa, Lanisther volta para visitar seu pai, e descobre um cheiro ruim... Começa a gritar por seu nome, mas não há nenhuma resposta. Ele entra em casa, procura o ponto de onde está encontrado o cheiro, e descobre seu pai morto em sua cama.
    Lanisther começa a chorar, então observa o corpo de seu pai, com o rosto todo vermelho, e vê que há marcas de canivetes, ou seja, foi assassinado por alguém.
    Ele chama Alice para ajudá-lo, ela é a pessoa que ele mais confiava em seu grupo policial.
    Alice o chama para um jantar em sua casa, para mostrar alguns equipamentos e armas que ela havia adquirido recentemente, e que seriam perfeitos para o caso. Então, Lanisther, com pouca vontade, vai até a casa de sua parceira. No meio do jantar, depois de muita conversa, ele levanta para ir ao banheiro. Procura por algo na gaveta, mas a gaveta está emperrada, ele puxa com força e acaba quebrando, e encontrado, dentro da gaveta, um canivete com as marcas idênticas às marcas do corpo de seu falecido pai.
    Ele lembra das marcas no corpo, e vê que são realmente iguais, então ele guarda o canivete em um saco de evidências, e volta para a cozinha procurando a dispensa de Alice.
    Lanisther diz à Alice que prepararia o vinho para os dois, então abriu a dispensa e encontrou um pote de veneno de rato líquido. Colocou na taça de vinho de Alice, e então começaram a beber.
    Alice começa a tossir exageradamente, enquanto Lanisther olha para ela e começa a imaginar o mistério em sua cabeça, e começa a dizer, enquanto Alice caminha para a morte:
­- No dia em que entrei para o grupo policial, você planejou matar meu pai de alguma maneira, então como estava sem tempo, comprou um canivete na loja da esquina de minha casa, e entrou em minha residência. Assim assassinando meu pai.
- Só esqueceu de uma coisa, dona Alice... Suas digitais. Elas estavam o tempo todo no canivete. Você nem se quer lembrou de limpá-las.
    Alice parou de respirar. Lanisther saiu de sua casa cuidadosamente para que ninguém o visse.
    Chegando em seu apartamento, Lanisther viu que tinha duas novas mensagens em sua caixa eletrônica. Uma dizia que Vicente, seu amigo do grupo policial havia sido assassinado. Lanisther, então, entrou em estado de choque por seu amigo, chorando rios.
    Quando finalmente criou coragem, foi ouvir a segunda mensagem. Ela dizia:
    - Olá, Lanisther ! Eu vi o que você fez essa noite, seu danadinho ! Não foi Alice que matou nos... seu papai ! Assim como não foi ela que matou seu amiguinho Vicente também..! Quanto mais vocês procurarem por mim, mais gente vai morrer nesse seu grupinho. Só fique esperto, pois você pode ser o próximo ! Abraço de seu grande amigo distante.
    Então Lanisther se colocou em posição fetal e pôs-se a chorar novamente.
    Acabou dormindo no chão, e no outro dia acordou com alguém batendo em sua porta. Era Diana, a outra integrante do grupo policial.
    Ela vinha trazendo a notícia de que Alice havia sido assassinada, em prantos, pois era sua melhor amiga !
    Lanisther começou a agir de uma maneira diferente, estranha. Diana percebeu isso, e falou que eles precisavam desvendar o caso de Alice.
    Diana foi embora para se encontrar com Jonatan, em uma cafeteria da cidade. Ela comentou sobre a maneira estranha em que o Lanisther agira naquela manhã,  e disse que seria uma boa ideia Jonatan investigar seu apartamento.
    No dia seguinte, Jonatan foi até o prédio onde Lanisther morava, bateu em sua porta e pediu para entrar. Começaram a conversar, enquanto Jonatan procurava alguma pista óbvia sobre algum dos dois casos.
    Não achou nada, então Lanisther foi ao banheiro. Jonatan aproveitou o momento para olhar coisas mais profundamentes, então olhou sua caixa eletrônica e achou os dois recados que haviam lhe deixado. Ouviu o do desconhecido outras e outras vezes...
    Chegando do banheiro, Lanisther olhou para Jonatan e Jonatan perguntou se ele tinha algum irmão. Lanisther disse que sim, ele tinha um irmão, mas nunca tiveram contato um com o outro.
    Jonathan ficou pensando na parte em que o estranho disse “...Nos...seu papai...” e refletiu por algum tempo, até desconfiar de que tinha sido seu irmão. Ok, agora faltava descobrir o motivo de o próprio filho ter matado o pai.
    Jonathan chamou Diana para ajudá-lo no mistério, então começaram a procurar pelo Irmão do Lanisther, mostrando o correio de voz para as pessoas verem se reconheciam.
   Em um bairro muito distante da cidade, eles acharam uma cabana abandonada, e na frente, estava escrito Cabana dos Johnson, que por acaso era o sobrenome de Lanisther.
    Eles entraram para investigar a fundo, então Jonathan achou um telefone. Ele rastreou o IP local e descobriu que é o mesmo IP que havia ligado para Lanisther naquela noite, e resolveram esperar por algum tempo e ver se algo acontecia.
    Passavam das duas horas da manhã, ouviram uma caminhonete chegando em frente a cabana, viram um homem de aparência pálida, com roupa ensanguentada, e viram em sua mão um saco gigante.
    Desceram ao porão para não serem descobertos, estava todo escuro, teias de aranha, muita poeira, então Diana acendeu sua lanterna. Rodiaram o porão, então acharam o corpo de Vicente, seu falecido parceiro. Jonathan pegou seu telefone e ligou correndo para Lanisther, dizendo para encontrá-los do lado de fora da tal cabana.
    Escutando seus passos, Diana desligou sua lanterna, e os dois ficaram em um canto do porão encolhidos para que, se o homem entrasse, não os visse.
    Como esperado, ele entrou no porão com mais um corpo morto, colocou-o no chão e subiu para cima. Eles analizaram o corpo, e não era ninguém que o grupo conhecia, ficaram aliviados. 
    Diana, sem querer, pisou em uma tábua oca e fez um tremendo barulho, o homem ouviu e correu ao porão para ver o que havia acontecido. Encontrou os dois lá em baixo, então partiu com uma faca para cima de ambos, os dois fugiram, mas só um conseguiu escapar... Jonathan subiu as escadas do porão enquanto Diana não conseguia sair dos braços do homem grande e assustador.
    Diana deu um grito agoniante, e então morreu nos braços do assassino, enquanto Jonathan corria para o lado de fora da cabana.. Enquanto corria, chegou um carro, era Lanisther !
   -- Eu vi sua mensagem, Jonathan ! O que houve ? Onde está Diana ? Onde estamos ?
    Lanisther começou a observar com precisão a cabana, então lembrou de sua infância, que era nessa cabana onde ele morava com seus pais e seu irmão, Jeffrey.
   -- Esse é meu antigo lar, Jonathan. O que estamos fazendo aqui ?
    Antes que pudesse responder, o homem assustador saiu pela porta da cabana, com um capuz e uma blusa de couro, olhando fixamente para os dois policiais. Jonathan então perguntou para Lanisther:
 -- Esse é seu irmão, Lanisther ?
    Lanisther aproximou-se e tirou o capuz do assassino, sem saber do que havia acontecido, então começou a chorar e lhe deu um abraço forte, mas que não foi retribuído.
 -- Irmão, quanto tempo, que saudades..! Tenho muita coisa a contar para você ! Muita coisa aconteceu nesses dias..!
    Lanisther abraçava seu irmão, enquanto ele tirou uma faca de seu bolso, e disse:
 -- Desculpe, irmão... Eu não queria que isso tivesse acontecido, tudo isso aconteceu por sua causa. Você sempre foi o queridinho do papai, você sempre foi o mais amado, e eu, o excluído, o explorado, o abusado.
 -- Nosso pai não nos davam liberdade para contato, pois ele sempre judiava de mim quando chegava bêbado em casa, sempre me maltratava.
    Então Lanisther chegou para trás e disse:
 -- Não... Você o matou ? Você matou Vicente ? Me fez matar a pessoa que eu mais confiava no grupo, só por vingança ?
-- Me desculpe..! Disse Jeff enfiando sua faca bem a fundo no meio da barriga de seu irmão.

    Uma lágrima escorreu do olho de Jeff, mas quando menos esperava, uma faca foi enfiada por suas costas, e quem enfiou essa faca, foi Jonathan, o detetive.

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